terça-feira, 30 de março de 2010

Benefícios da TAA em pacientes com Alzheimer

       
        Um estudo de dezembro de 2003, relizado nos Estados Unidos com 15 portadores de Alzheimer revelou uma surpreendente melhoria na interação social e na agitação dos pacientes com a terapia assistida por animais (TAA).
        Acredita-se que a presença do animal mude o humor e exercite a memória.
        As sessões foram iniciadas com um diálogo com as pesquisadoras, onde foram feitas perguntas aos idosos sobre o encontro anterior, já que se sabe que os pacientes com doença de Alzheimer perdem a memória para factos recentes. De forma surpreendente os pacientes, na maioria das vezes não se recordavam da pesquisadora, mas não se esqueceram dos cães e lembraram-se até mesmo dos seus nomes.


        O acto de lançar uma bola para os animais buscarem já representava uma actividade física importante para os idosos. Os cuidados com os animais, como escovar o pêlo, também ajudaram na fisioterapia e na coordenação motora.
        O trabalho perdurou por um ano e os familiares de alguns pacientes revelaram que estes passaram a cuidar melhor da aparência e apresentavam temperamento mais alegre - facto importante pois a tristeza é uma marca muito grande desta doença.

        Este tipo de terapia apresenta ainda alguma dificuldade de aceitação por parte de alguns médicos, principalmente pelo receio de que a presença de animais nos hospitais possa representar um vector de transmissão de doenças.

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