Um estudo de dezembro de 2003, relizado nos Estados Unidos com 15 portadores de Alzheimer revelou uma surpreendente melhoria na interação social e na agitação dos pacientes com a terapia assistida por animais (TAA).
Acredita-se que a presença do animal mude o humor e exercite a memória.
As sessões foram iniciadas com um diálogo com as pesquisadoras, onde foram feitas perguntas aos idosos sobre o encontro anterior, já que se sabe que os pacientes com doença de Alzheimer perdem a memória para factos recentes. De forma surpreendente os pacientes, na maioria das vezes não se recordavam da pesquisadora, mas não se esqueceram dos cães e lembraram-se até mesmo dos seus nomes.
O acto de lançar uma bola para os animais buscarem já representava uma actividade física importante para os idosos. Os cuidados com os animais, como escovar o pêlo, também ajudaram na fisioterapia e na coordenação motora.
O trabalho perdurou por um ano e os familiares de alguns pacientes revelaram que estes passaram a cuidar melhor da aparência e apresentavam temperamento mais alegre - facto importante pois a tristeza é uma marca muito grande desta doença.
Este tipo de terapia apresenta ainda alguma dificuldade de aceitação por parte de alguns médicos, principalmente pelo receio de que a presença de animais nos hospitais possa representar um vector de transmissão de doenças.
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